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Desses que vês beijar a bandeira e a armilar,

Espera a noite e a faca e as presas sobre a jugular.

Nunca os encontrarás a ceifar os cereais,

Andarão ocupados a erigir novos tarrafais.

 

Nem o cão nem o lobo saberão a quem uivar

Quando corvos e bufos se lançarem sobre os arrozais.

Desses que vês beijar a criança e o popular,

Espera o fio da navalha e o chicote sobre os teus dorsais.

Nunca os encontrarás numa ceia a partilhar,

Nem o pão dividido, nem as mãos longe dos punhais.

E nem galo, ou cordeiro, darão conta do pomar

Quando, à noite, o morcego se lançar sobre os figueirais.

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